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O incrível sniper brasileiro que revolucionou as Forças Armadas: caçador de operações especiais que elimina inimigos e atinge alvos de até 600 metros com extrema precisão, inspira soldados no mundo!

A lenda viva: Assombroso, o maior sniper do Exército Brasileiro, que desafiou todas as probabilidadess, conta com inúmeras missões bem-sucedidas e um número de abates mantido em sigilo pelas Forças Armadas

por Flavia Marinho
14/04/2025
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Com certeza você já assistiu algum filme que retrata a vida de um soldado incrível, altamente treinado e cheio de habilidades singulares, e normalmente esse soldado é das Forças Armadas dos Estados Unidos. Afinal, os americanos adoram explorar esse tema em seus filmes, assim como os brasileiros adoram uma obra feita em Hollywood. Sabemos bem quem são esses personagens.

Agora, e se eu te disser que os brasileiros também têm os seus próprios heróis de guerra? Hoje você vai conhecer o maior sniper brasileiro.

Primeiros anos e primeiros passos no tiro do Marco Antônio de Souza, o maior sniper do Exército Brasileiro

O Sargento Marco Antônio de Souza é conhecido como o maior sniper do Brasil. Sua história impressionante começa no Rio de Janeiro, onde nasceu em 21 de dezembro de 1964.

Criado em uma família humilde, Marco mudou-se para uma propriedade rural ainda jovem. Seu primeiro contato com armas ocorreu graças ao seu pai, um ex-militar, que possuía uma carabina. A casa da família ficava perto da antiga Rodovia Rio-São Paulo, onde Marco frequentemente via soldados marchando. Esse ambiente militar despertou nele o desejo de se tornar um soldado.

Ainda jovem, Marco começou a treinar escondido com a carabina do irmão, aprimorando suas habilidades de tiro. Seu irmão, desinteressado pelo presente, deixava Marco praticar livremente. Ele passava horas na mata, aperfeiçoando sua pontaria. Com o tempo, tornou-se notável entre os amigos por sua precisão.

Ascensão nas Forças Armadas

Em 30 de junho de 1982, aos 18 anos, Marco se apresentou à junta de alistamento militar na Baixada Fluminense. Em fevereiro de 1983, ele foi incorporado à Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército Brasileiro. Desde o início, sua perícia com armas chamou a atenção dos superiores. Ele completou o treinamento de paraquedista com sucesso, demonstrando ser um soldado habilidoso e dedicado.

Após ser aprovado nas Forças Armadas, Marco descobriu os grupos especiais dentro do Exército. Determinado a fazer parte dessas unidades de elite, ele não desperdiçou a oportunidade quando surgiu. Após a formatura, um oficial anunciou a criação do 1º Batalhão de Forças Especiais, que estava aceitando novos recrutas. De 80 soldados que se apresentaram, apenas nove foram selecionados, incluindo Marco.

Marco se destacou no treinamento intenso das Forças Especiais, tornou-se membro da tropa de Comandos e se especializou como sniper

O treinamento para as Forças Especiais foi extenuante, mas Marco destacou-se e tornou-se membro da tropa de Comandos. Foi nesse período que ele se especializou como sniper, conhecido no Brasil como caçador. Sua habilidade logo ganhou fama nos círculos militares, e ele passou a ser orientado por atiradores experientes. No final dos anos 80, sob o comando do Tenente-Coronel Álvaro Pinheiro, Marco se especializou em combates urbanos e missões em favelas.

No início de sua carreira, Marco recebeu instruções rigorosas de especialistas como o Subtenente Deusdedit Cortes e o Tenente Roberto Queiroz. Ambos eram renomados atiradores de precisão e foram fundamentais para o desenvolvimento das habilidades de Marco. Ele absorvia cada técnica ensinada, sempre buscando aprimorar seu desempenho.

Marco tornou-se uma lenda ao eliminar inimigos com uma taxa de 100% de precisão durante uma operação nas áreas mais perigosas de Porto Príncipe

Tudo começou em 2004, quando uma guerra civil estourou em um pequeno e pobre país da América Central. Naquele mesmo ano, a ONU criou uma força especial para controlar a situação política no país e escolheu a maior força militar da América Latina, o Brasil, para liderar e estabilizar o país.

Devido a tudo isso, você já deve estar pensando que existe um soldado brasileiro perfeito para essa situação, não é? Felizmente, foi o que os oficiais das forças brasileiras também pensaram. Marco Antônio foi enviado ao Haiti em 2006, já veterano, aos 42 anos. Em missões críticas, ele demonstrou sua perícia eliminando inimigos com precisão e auxiliando em operações complexas. Durante a operação em Cité Soleil, uma das áreas mais perigosas de Porto Príncipe, Marco tornou-se uma lenda ao eliminar inimigos com uma taxa de 100% de precisão.

Seus feitos no Haiti foram amplamente reconhecidos. Além das operações militares, Marco participou de missões humanitárias após o devastador terremoto de 2010. Sua atuação no resgate de pessoas sob os escombros, incluindo uma enfermeira, foi destacada na mídia brasileira.

Operações e missões de alto risco pelas Forças Armadas

Marco executou diversas operações de alto risco no Haiti. Em uma missão crucial, ele e outro sniper eliminaram um famoso atirador inimigo, conhecido por causar baixas significativas nas forças da ONU. A tomada de pontos estratégicos, como uma casa no início da favela, foi fundamental para a retomada gradual de Cité Soleil. Durante um contra-ataque das gangues, Marco posicionou-se em uma caixa d’água e, com precisão impecável, neutralizou os inimigos, forçando-os a recuar.

Sua habilidade com o fuzil Heckler & Koch PSG-1, calibre 7,62mm, foi essencial em muitas dessas missões. Marco testou a performance do PSG-1 com munição Lapua finlandesa, atingindo alvos a distâncias de até 600 metros com extrema precisão. Esse fuzil tornou-se uma extensão de suas habilidades, consolidando sua reputação como o maior sniper do Exército Brasileiro.

Retorno ao Brasil e legado como o maior sniper do país é marcado por inúmeras missões bem-sucedidas

Marco retornou ao Brasil em 2007, mas voltou ao Haiti em 2010 para ajudar na estabilização pós-terremoto. Ele continuou servindo como instrutor de Forças Especiais até sua aposentadoria em 2013. Seu legado como o maior sniper do Brasil é marcado por inúmeras missões bem-sucedidas e um número de abates mantido em sigilo pelas Forças Armadas.

Marco Antônio de Souza, o Assombroso, é uma figura icônica no Exército Brasileiro. Sua dedicação, habilidade e coragem fazem dele uma verdadeira lenda militar. O Centro de Instrução de Caçadores de Forças Especiais exibe seu retrato em homenagem ao maior sniper da história do Brasil.

Marco aposentou-se em 2013, mas seu impacto nas Forças Armadas permanece

Após uma carreira brilhante, Marco aposentou-se em 2013, mas seu impacto nas Forças Armadas permanece. Ele continua a inspirar novos soldados com suas histórias de bravura e precisão. O reconhecimento de suas conquistas é evidente nas numerosas homenagens e menções elogiosas que recebeu ao longo dos anos.

Marco também dedicou parte de sua vida à instrução de novos atiradores de elite, compartilhando suas técnicas e experiências. Ele acredita que o treinamento rigoroso e a disciplina são essenciais para formar novos snipers. Sua contribuição para a formação de novos soldados é inestimável, garantindo que seu legado continue vivo nas Forças Armadas brasileiras.

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